domingo, 23 de setembro de 2012

SÃO PAULO TEM POTENCIAL EÓLICO DE UMA BELO MONTE, ADIANTA SUBSECRETÁRIO

Atlas Eólico Paulista está pronto e aguarda agenda do governador para ser divulgado ao público

Desde 2008, quando a Secretária de Energia do Estado de São Paulo contratou um consórcio para estudar os ventos paulistas e preparar um atlas eólico, esse documento tem sido bastante esperado pelo mercado. Hoje, o levantamento está totalmente pronto e se tornará público ainda neste mês.
 
"A versão final do documento está na minha mesa, aguardando apenas uma agenda do governador Geraldo Alckmin para ser divulgado. Mas nesse mês ele precisa ser apresentado", garantiu o subsecretário de Energias Renováveis do Estado, Marco Antonio Mroz, que falou com exclusividade ao Jornal da Energia após participar da cerimônia de abertura de eventos de energia solar que acontecem no Memorial da América Latina até o próximo dia 21.
 
Embora tenha evitado dar muitos detalhes, Mroz adiantou que o Atlas vai mostrar que o Estado paulista tem potencial eólico equivalente a "uma Belo Monte". A mega hidrelétrica do Xingu, que está sendo construída no Pará, terá uma potência instalada de 11.233MW.
 
Em julho deste ano, o Secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, já havia dito que os estudos de vento feitos para a elaboração do atlas trariam bons resultados, "colocando a região no mapa dos investidores eólicos".
 
Cabe lembrar que o Estado ainda não foi alvo de nenhum empreendimento da fonte; ao passo que regiões como Nordeste e Sul têm cada vez mais parques sendo construídos, o que significa desenvolvimento econômico e receitas para os governos.
 
As medições para elaboração do atlas paulista foram feitas por mais de um ano, a partir de 2011, em sete pontos diferentes de São Paulo: Altinópolis, Avaré, Buritizal, Catanduva, Echaporã, Dois Córregos, São Roque, além da Serra do Mar.
 
Foram responsáveis pelos estudos as empresas Bioenergy e Proventos. Depois, a consolidação dos dados foi feita nos Estados Unidos, por uma empresa dinamarquesa.

Fonte: Jornal da Energia

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