terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Resolução 414 da ANEEL altera limites de tolerância para ultrapassagem de demanda de potência ativa

A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL publicou no dia 09 de setembro de 2010 a resolução normativa nº 414 que estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica no território nacional. Esta resolução substitui, entre outras, a resolução normativa nº 456 de 29 de novembro de 2000 que caduca em março de 2011.

Uma das principais alterações em relação às regras anteriores é a que se refere aos limites de tolerância para ultrapassagem de demanda de potência ativa. Lembrando que os clientes atendidos por tensões acima de 2,3 kV possuem suas faturas de energia divididas basicamente em duas partes: demanda faturada e energia consumida. A demanda faturada consiste na máxima potência ativa, medida em kW, requerida pela instalação no período de faturamento. 

Os limites de tolerância para ultrapassagem da demanda contratada que a resolução 456/2000 (art. 56) estabelecia eram de 10 % para os grupos A3, A3a, A4 e AS e 5 % para os grupos A1 e A2. A tarifa quando da ultrapassagem destes limites era igual a três vezes a tarifa normal de fornecimento.
 
A resolução 414 estabelece o limite de ultrapassagem em 5 % para todos os consumidores (art. 93). A tarifa de ultrapassagem também foi alterada passando de três para duas vezes a tarifa normal de fornecimento. O prazo é de seis meses para as alterações entrarem em vigor, quando a resolução 456/2000 será revogada. Ou seja, até março de 2011.

É importante que no período que antecede a vigência dos novos limites se faça uma avaliação criteriosa das implicações nos valores pagos pela demanda. Porém, consumidores que até então não possuíam penalizações por ultrapassagem de demanda contratada poderão passar a pagar multas por possuírem seus contratos dimensionados para os limites de tolerância de 10 %, operando por diversas vezes acima dos 5 %.

Este pode ser o momento propício para se avaliar a revisão dos contratos de demanda ou a implantação de um sistema de controle de demanda. É fundamental buscar orientação especializada para encontrar a melhor solução e evitar surpresas desagradáveis nas faturas de energia elétrica em 2011.

A ARANATECH Engenharia de Energia (www.aranatech.com.br) realiza este e outros trabalhos na área de eficiência energética e adequação de tarifas energéticas, além do monitoramento da demanda, consumo e fator de potência.

Fonte: ANEEL e Conserv.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Práticas sustentáveis reduzem custos nas organizações

Não é conversa fiada, nem propaganda gratuita. Diversas empresas brasileiras já começaram a colher os frutos do investimento em práticas sustentáveis, levando em conta não só os lucros, mas também os aspectos sociais e ambientais do País. 

Que tal reduzir em até 70% os custos com energia elétrica? O Salvador Shopping conseguiu esta meta, diminuindo os gastos, no período de 10h às 15h, ao adotar no projeto arquitetônico uma estrutura em vidro especial com 5,5 mil m², que permite a iluminação natural e ainda ajuda a reduzir o calor.
 
As inovações não param por aí: o aproveitamento da água das chuvas, o esgoto a vácuo e a pouca utilização de madeira na estrutura de construção rendeu o prêmio ouro do Conselho Internacional para Shoppings Centers da América Latina. “Hoje todo mundo pensa em sustentabilidade, o empresariado está preocupado com isso”, justifica Antonio Andrade Júnior, diretor da Andrade Mendonça, construtora responsável pela obra.
 
Exemplos de sucesso
 
A fábrica da Millenium na Bahia também acumula prêmios e benefícios. Única indústria do País a receber do Ministério de Minas e Energia o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia 2009, a empresa instalou um comitê interno de conservação de energias, substituiu equipamentos antigos por outros com melhor eficiência energética e, nos últimos dois anos, diminuiu a proporção de matérias-primas utilizadas. 

De acordo com o diretor industrial da empresa no Brasil, Ronaldo Alcântara, os investimentos de R$ 4 milhões permitiram uma economia anual de R$ 4,76 milhões às operações da fábrica, além da redução de 12,01% na emissão de dióxido de carbono na atmosfera. Os resultados são empolgantes. De 2001 a 2005 houve redução de 10,8% no consumo de energia e de 2005 até o momento, os valores foram reduzidos em outros 28,8%.
 
”O mais importante foi o treinamento das nossas equipes, que se concentram no desenvolvimento de soluções para esses resultados”, destaca o diretor da empresa.
 
Fonte: Notícias ABESCO

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cinco dicas para a iluminação adequada de sua casa

Hoje, pode-se observar o crescimento diário de notícias que tratam do aquecimento global e suas respectivas consequências. Quando o assunto é sustentabilidade, existe sempre uma chamada conscientizando o leitor, principalmente no que diz respeito aos recursos naturais.

Diante desta situação, a preocupação em utilizar a energia de maneira adequada, sobretudo na iluminação, vem crescendo diariamente. Mas há ainda, uma grande deficiência em utilizar os diferentes tipos de lâmpadas disponíveis no mercado, no ambiente correto.

Quando se trata de luz, não existe certo ou errado, mas sim o efeito mais adequado para cada situação. Sendo assim, sugere-se algumas aplicações que trazem melhores resultados no interior das residências.

Antes de tratar a respeito da iluminação dos ambientes, é importante explicar alguns conceitos luminotécnicos:

1- Temperatura de cor:
Essa grandeza expressa a aparência de cor de uma luz. Sua unidade de medida é o Kelvin (K) e quanto mais alta é a temperatura de cor, mais branca torna-se a luz emitida. A temperatura de cor de aproximadamente 3.000K corresponde a “luz quente” de aparência amarelada. Já uma temperatura próxima a 6.500K corresponde a “luz fria” de aparência branca azulada.

2- Índice de Reprodução de Cor (IRC):
É a medida de correspondência entre a cor real de um objeto e a sua aparência diante de uma determinada fonte de luz. Corresponde a um número abstrato, variando de 0 a 100, que indica como a iluminação artificial permite ao olho humano perceber as cores com maior ou menor fidelidade. Lâmpadas com IRC próximos de 100 reproduzem as cores com total fidelidade e precisão.

As lâmpadas mais indicadas
A iluminação é muito particular a cada usuário, mas há sempre o produto certo para cada detalhe a ser iluminado. Existe a possibilidade, por exemplo, de iluminar uma residência inteira somente com as lâmpadas fluorescentes Lumilux® T5 da Osram, diferenciando apenas a aparência de cor das lâmpadas. No entanto, é importante ressaltar que a aplicação correta do produto traz grandes benefícios ao usuário final.

As cinco dicas abaixo orientam sobre os principais pontos a serem observados em um projeto residencial:

Sala de estar:
Pelo fato de ser um dos ambientes mais frequentados em uma casa, a sala deve contar com iluminação agradável e flexível, capaz de ser alterada de acordo com cada situação. O primeiro passo é estabelecer a luminosidade geral para o ambiente. Neste caso, a sugestão é utilizar luz direta por meio de arandelas, lustres, pendentes, colunas ou abajures de cúpula translúcida, que iluminam de maneira agradável; ou indireta com o uso de sancas, evitando, assim, o ofuscamento.

O segundo passo é a criar uma iluminação de destaque para realçar itens importantes da decoração, como quadros ou objetos de cristal em estantes. Nesse caso, podem ser utilizadas luminárias embutidas orientáveis com lâmpadas halógenas Decostar® da Osram, de modo a proporcionar uma superfície iluminada, mas é importante evitar a instalação sobre sofás e assentos, para não causar desconforto por ofuscamento direto.

Sala de TV:
É importante cuidar para não haver ofuscamento direto ou indireto na tela. Para isso, é necessário utilizar iluminação linear de forma assimétrica, ou seja, centralizada no teto, além de um sistema que embute a luz no piso para iluminação de encaminhamento. Para esse ambiente não há necessidade de muita luz, apenas o necessário para a circulação.

Cozinha:
Utilizar ao máximo a luz difusa para evitar reflexo, principalmente no piso. No plano de trabalho, na bancada da cuba e nas áreas de apoio, a iluminação pode ser instalada na base dos armários, com lâmpadas halógenas Decostar® embutidas. Para a iluminação geral podem ser utilizadas lâmpadas Lumilux® T5 da Osram com temperatura de cor fria, aproximadamente 6.500K, pois estimulam a atenção para evitar os pequenos acidentes domésticos.

Banheiros:
É importante ter cuidado com a iluminação de espelhos. Por isso é fundamental o uso de luz difusa, posicionada nas laterais ou sobre eles. Lâmpadas que geram pontos focais direcionados não são recomendadas, pois ocasionam sombras, tipo lâmpadas de bulbo cristal. Lâmpadas fluorescentes tubulares com elevado índice de reprodução de cores podem ser utilizadas embutidas com difusores em acrílico ou vidro leitoso, emitindo uma luz uniforme e sem ofuscamento.

Dormitórios:
A iluminação deve ser geral, difusa, uniforme e com bom controle de ofuscamento. É interessante prever uma iluminação de cabeceira, com luminárias em cima do criado-mudo. Esta luz pode ser indireta por meio de uma sanca ou nichos iluminados também chamados de cortinas de luz. Para os dormitórios a temperatura de cor ideal é de até 3.000K, pois causam a sensação de relaxamento e conforto aos usuários. 

Além de todas as dicas, é importante que o consumidor atente-se a potência consumida de cada lâmpada e que, principalmente, sejam escolhidos produtos de procedência confiáveis. Afinal, um espaço mal iluminado pode causar desconforto e consequentemente maior cansaço visual ao longo do dia.

Fonte: Arq. Cláudia Capello Antonelli, gerente de produtos da Osram do Brasil

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Aumento no consumo de energia elétrica é recorde nos últimos 12 meses

O consumo de energia elétrica nos últimos 12 meses, encerrados em outubro, cresceu 5% na comparação com os 12 meses anteriores, segundo dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o incremento de energia consumida nesses 12 meses foi recorde, de 17.861 GWh, para um consumo total de 372.960 GWh.

Levando-se em conta somente o mês de outubro, o crescimento do consumo foi de 6% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado entre janeiro e outubro, o crescimento de consumo de energia elétrica no país é de 5,2%.

Nos 12 meses encerrados em outubro, a indústria responde pela maior parte na energia consumida, com participação de 45,9%, enquanto as residências ficaram com fatia de 4,2% e o comércio, 15,6%. Outros tipos de consumidor ficaram com 14,3%.

Tolmasquim ressaltou que os dados levantados em outubro indicam uma mudança no patamar do crescimento de consumo, que estava, em outubro do ano passado, na casa de 3,4%, levando-se em conta sempre os 12 meses encerrados no mês em comparação com os 12 meses imediatamente anteriores.

Residências

O consumo médio residencial de eletricidade também apresenta crescimento. Depois de cair a um nível de 137 kWh por mês em 2002, devido ao racionamento de energia, atingiu em outubro deste ano 147 kWh por mês este ano.

Ainda assim, o consumo médio residencial de energia elétrica no Brasil continua quase 18% abaixo do observado em 1997, o mais elevado da série histórica do país, quando atingiu o equivalente a 179 kWh por mês. Tolmasquim, prevê que só em 2015 ou 2016 o consumo médio residencial voltará a atingir o pico de 1997.

Tolmasquim disse que o racionamento de energia em 2001 alterou "drasticamente" vários hábitos dos brasileiros, que reduziram o consumo. Ele concorda, também, que uma parcela na queda resultou do "fator preço", já que as tarifas de energia elétrica no Brasil registraram aumentos de quase 250% nos últimos dez anos.

Fonte: Wikinotícias

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Casas e prédios terão selo de eficiência de energia

Casas e edifícios residenciais deverão ter, até o final do ano, a etiqueta de Eficiência Energética conferida pelo Instituto Nacional de Meteorologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). O selo de economia de energia, semelhante ao que é ostentado pelos eletrodomésticos, terá cinco níveis de classificação - do A (mais eficiente) ao E (menos eficiente).

Segundo Gustavo Kuster, gerente da divisão de programas de avaliação da conformidade do Inmetro, os edifícios serão avaliados no projeto e também após a construção.

O selo será concedido com base na análise de itens como a estrutura física, os sistemas de iluminação e ar-condicionado e aproveitamento da luz do Sol e dos ventos, entre outros pontos. "Os critérios foram elaborados para atender à demanda da sociedade por uma construção com menor impacto ambiental", diz. Kuster explica que os parâmetros deverão atender não apenas os edifícios residenciais de alto padrão, mas também condomínios habitacionais, como os do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

Os critérios de eficiência energética estão disponíveis para consulta pública em inmetro.gov.br até o início de novembro. A publicação dos critérios está prevista para dezembro.
 
Fonte: ABESCO

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uso de LEDs deve crescer 60% até 2012 no Brasil, impulsionado pelo varejo

O uso da tecnologia LED (diodo emissor de luz) na iluminação ainda é tímido no Brasil, mas há estimativas de crescimento, mesmo porque aos poucos os profissionais do setor estão se apropriando da nova tecnologia e definindo para quais aplicações seu uso é mais indicado. No entanto, os LEDs têm vantagens indiscutíveis em relação às lâmpadas incandescentes. Como não têm um filamento que possa queimar, os LEDs têm uma vida mediana até 25 vezes maior e proporcionam economia superior em mais de 80%, em comparação às lâmpadas incandescentes. Ao invés de um filamento, os LEDs são iluminados pelo movimento de elétrons em um semicondutor e são ampliados em uma lâmina, como um chip de computador.

É cada vez maior a gama de empresas e setores que estão adotando a nova tecnologia como forma de economizar e reduzir o impacto ambiental de suas atividades. É o caso da Coca-Cola, que anunciou recentemente o investimento na troca das lâmpadas internas das geladeiras de pontos de venda por LEDs, visando aumento de 50% na eficiência energética.

Atenta ao aumento da procura por LEDs para as mais diversas aplicações, inclusive no varejo, a empresa Golden acaba de lançar a linha Ultra LED, que conta com duas opções de modelo: Dicróica e PAR16. Extremamente eficientes, estas novas lâmpadas atingem, com apenas 5W de potência, uma intensidade luminosa muito próxima à proporcionada pela lâmpada dicróica halógena, que é de 50W. A vida útil estimada das lâmpadas da linha Ultra LED é de 25 mil horas.

A Philips do Brasil também lançou no mercado brasileiro a lâmpada Econic, com tecnologia LED, para uso residencial. A lâmpada Econic oferece longa vida útil (dura até 25 vezes mais) e menor consumo de energia comparado à lâmpada incandescente de 25W.

Disponível na cor suave (3.000K), oferece vida útil de 25.000 horas, luz uniforme em toda a volta, baixo consumo de energia (5W substitui 25W) e é multi-tensão (100-240V). O diferencial da Econic é a acessibilidade, já que, mesmo contando com a tecnologia LED, a lâmpada possui um formato clássico, com bocal que dispensa adaptações. A Econic é livre de mercúrio, não gera UV e Infravermelho e tem dispositivo que dissipa o calor, o que garante a qualidade do produto e sua longa vida-útil.
 
Fonte: Aranatech

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Plano de eficiência energética sai até outubro, diz o Ministro Zimmermann

O Plano Nacional de Eficiência Energética deverá ser lançado até outubro, afirmou o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann. "Já estamos na reta final", destacou na semana passada durante evento sobre energia, em São Paulo.

O programa estabelece metas para conservação de energia, que chegam a 10% em 2030. "O governo tem tomado medidas para promover a eficiência energética, como os selos de economia de energia. O Procel hoje é amplamente conhecido", contextualizou Zimmermann.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, explicou que o plano deve trazer padrões de eficiência para máquinas e equipamentos, além de promover o aprimoramento dos selos. "Eventualmente, faremos leilões de eficiência", comentou, acrescentando que a expectativa é de que a cada leilão uma usina de geração elétrica deixe de ser construída.

A dificuldade para a realização dos leilões, de acordo com Tolmasquim, está em se medir a eficiência energética. "A questão é: como garantir que a energia foi conservada? É possível ter uma redução do consumo por queda na produção, por exemplo, e não porque houve aumento de eficiência", explicou.

Fonte: Notícias ABESCO

Especialistas alertam sobre qualidade dos LEDs

Os diodos emissores de luz (LEDs) são considerados a iluminação do futuro e, gradativamente, devem substituir as tecnologias convencionais em diversas aplicações, uma vez que apresentam baixo consumo de energia elétrica, longa vida útil, ausência de substâncias prejudiciais ao meio ambiente, entre outros benefícios constatados. 

Contudo, ao adquirir o LED, é necessário que o consumidor leve em conta a qualidade, e não apenas o preço do produto, a fim de garantir bons resultados em projetos luminotécnicos, ou mesmo em simples aplicações.
 
O engenheiro eletricista e gerente de marketing da Osram do Brasil, Marcos Santos, explica que, com o resultado final obtido após o uso de produtos de procedência duvidosa e de má qualidade, cria-se uma percepção de que os LEDs não são tão bons como o mercado anuncia. “Com durabilidade e pacote de luz reduzidos, estes produtos de procedência duvidosa acabam causando uma má primeira impressão e distorcendo os reais benefícios desta tecnologia”, sustenta. 

Frente a isso, é fundamental que as empresas fabricantes invistam constantemente no desenvolvimento e aperfeiçoamento dos produtos e que os usuários sejam conscientizados dos riscos e prejuízos que podem ser causados em razão de um funcionamento inadequado.

Além da importância de conhecer a origem dos LEDs para obter um bom desempenho, é necessário que o mercado discuta questões sobre performances fotométricas, energéticas e econômicas, como por exemplo, gerenciamento térmico, um dos fatores que mais impacta na vida útil do produto. “O ponto a ser equacionado nos equipamentos que utilizam a tecnologia LED é a geração de calor”, afirma o gerente de aplicação e vendas da Schréder, Wilson Theodosio. 

Uma das áreas em que o LED vem sendo aplicado de forma crescente é a iluminação pública, pelo fato de gerar grande economia de energia e melhorias na qualidade da luz. Tal aplicação demanda alto índice de reprodução de cor (IRC) das lâmpadas, o que valoriza objetos e oferece sensação de segurança a pedestres e motoristas. 

No entanto, apesar de ser muito eficiente em aspectos de conversão do calor em luz, o LED carece de melhores alternativas para a emissão da luminosidade, e neste sentido, ainda perde para outras tecnologias em termos de eficiência. "A eficiência da luminária está relacionada à saída da luz, e não propriamente ao LED”, esclarece o gerente de produtos da Philips, Eduardo Polidoro. 

Esta questão incentiva os fabricantes a desenvolverem novas luminárias em aspectos em 3D, a fim de proporcionar melhor distribuição, uniformidade e alcance da luz.

Fonte: Notícias ABESCO 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Horário de Verão poderá ter consumo 5% menor

O horário de verão poderá proporcionar ao país uma redução de cerca de 5% no consumo de energia durante o período em que os relógios estarão adiantados em uma hora. Nos últimos 10 anos, a adoção da medida proporcionou uma redução média de 4,7% na demanda por energia no horário de maior consumo, segundo o Ministério de Minas e Energia.

O próximo período do horário de verão vai de 17 de outubro próximo a 20 de fevereiro de 2011. No ano passado, o horário de verão teve início no dia 18 de outubro de 2009 e vigorou até o dia 21 de fevereiro último. 

O principal resultado foi a redução na demanda de energia elétrica de aproximadamente 4,4% no Sudeste e Centro-Oeste e de 4,5% no Sul.

Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Nivalde de Castro, o horário de verão é uma medida positiva, pois a economia de energia corresponde ao crescimento de um ano na geração de energia elétrica do país. “Isso é uma vantagem muito grande, porque permite que o Brasil não precise investir em novas hidrelétricas e termelétricas.”

O horário de verão é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda por energia, que é resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Nesse período, os dias têm maior duração por causa da posição da terra em relação ao sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.

No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas e durou quase meio ano. Atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para aproveitar melhor a luminosidade do verão.

Desde 2008, foram estabelecidas datas fixas para o início e término do horário de verão no país: a mudança ocorre no terceiro domingo de outubro e termina no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de carnaval, o final do horário de verão é transferido para o domingo seguinte.

Fonte: Canal Ambiente Energia

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Consumo de energia cresceu 8,1% no Brasil em agosto

O Operador Nacional do Sistema (ONS) afirmou que o consumo de energia no Brasil em agosto cresceu 8,1% em relação ao mesmo mês em 2009. A explicação é a retomada do crescimento industrial.
Os gastos com energia cresceram em todas as regiões do Brasil e atingiram a marca de 55.582 MW (megawatts) médios, sem levar em consideração as eventuais perdas ou roubos de energia.

A região que teve o maior aumento em relação a agosto de 2009 foi a Sul. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul gastaram 9,4% a mais. Logo em seguida apareceu o sistema Sudeste/Centro-Oeste, com crescimento de 8,5%. O consumo no norte foi 7,6% superior ao registrado em agosto de 2009. Já no nordeste, essa mesma marca foi de 5,4%.

Fonte: ONS (Set/2010)

Prédios com etiqueta de eficiência energética economizam até 40% de energia

Apesar do apelo econômico, o Procel Edifica, emitido pelo Inmetro, ainda tem pouca adesão de construtores e incorporadores no Brasil. Segundo o Ministério de Minas e Energia, setor de edificações responde por 42% do consumo de energia do país.

Conta-se nos dedos o número de empreendimentos brasileiros que possuem a etiquetagem de eficiência energética "Procel Edifica". Lançada há pouco mais de um ano e válida para prédios comerciais e públicos, ela foi concedida a apenas 10 edifícios. Outros 40, que já foram avaliados pelo Inmetro, aguardam a emissão da etiqueta.
 
A análise faz parte do Programa Nacional de Conservação e Eficiência Energética em Edificações (Procel-Edifica), que promove a economia e o uso racional da energia elétrica nas edificações. Até o momento, a etiqueta se aplica somente a edifícios comerciais e públicos, que são analisados a partir de três características: sistema de iluminação; condicionamento de ar; e envoltória (análise da fachada, áreas de vidro, janelas, etc.).
 
Para cada um dos pré-requisitos é dada uma classificação, que vai de "A" a "E", dependendo do nível de eficiência energética da edificação. A média ponderada das três etiquetas determina a nota final do prédio. O sistema de ar-condicionado, por ser um dos que mais consomem energia, tem peso 4, e os demais, peso 3.
 
Atualmente, a adesão ao programa é voluntária. Mas não por muito tempo. "A ideia é tornar obrigatória a etiquetagem energética dos edifícios, assim como acontece com os eletrodomésticos", afirma Rodrigo Casella, arquiteto do Procel Edifica. "Até o final do ano, ela também deverá ser estendida para edificações residenciais".
 
Os prédios construídos segundo padrões de eficiência energética custam, em média, de 5% a 7% a mais que os tradicionais. Entretanto, a economia gerada pode chegar até 40%. Para Casella, o apelo econômico (e atrativo) da etiquetagem revela-se o canal mais efetivo para aumentar a adesão dos empresários do setor da construção civil, que ainda é baixa. "Eficiência energética significa economia na conta de luz, ou seja, além dos benefícios para o ambiente, a etiquetagem pesa menos no bolso", enfatiza o arquiteto.
 
Nos próximos seis anos, o país deve presenciar um boom de novas construções para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Para estimular a adoção de soluções de baixo impacto ambiental pelo setor, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou uma linha de crédito para hotéis em construção ou que pretendam passar por uma reforma.
 
Um dos pré-requisitos para inscrição no ProCopa Turismo é que o empreendimento tenha a classificação "A" do Procel Edifica. A linha de crédito é de R$ 1 bilhão e se destina a cidades-sedes e capitais, com valores que variam de R$ 3 milhões a R$ 10 milhões.

Fonte: EXAME.com Tweet

Primeira usina de energia solar comercial do país


A MPX, do empresário Eike Batista, vai construir a primeira usina solar comercial do país, em Tauá, no Ceará. Serão investidos R$ 10 milhões para a instalação de 1 MW (megawatt) de capacidade, que permitirá abastecer 1,5 mil residências, a partir do ano que vem. A empresa já entrou com pedido na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para poder operar até 5MW, o que deve acontecer em até dois anos.


Os planos da MPX preveem ter uma capacidade instalada de até 50 MW em outros projetos. Produzir energia solar custa até seis vezes mais do que a geração hidrelétrica. O custo com energia solar varia entre R$ 500 e R$ 600 por megawatt/hora.  Representa até quatro vezes mais do que o preço da energia eólica, outra fonte limpa e renovável. O megawatt/hora da energia oriunda dos ventos varia entre R$ 150 e R$ 200. A MPX obteve incentivos do governo do Ceará que possibilitaram a construção da unidade.

Fonte: Site Procel (set/2010)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Economia de energia na Venezuela é feita sem critérios

Na Venezuela resta apenas um dia (06.03.2010) para que as empresas e comércios de Caracas cumpram com a economia de 20% da energia. Uma meta que resulta inverossímil, se for levado em conta que a maioria ainda não tem nem ideia de como cumprir com a missão e evitar suspensão por 24 horas. 

Nenhum dos empresários ou comerciantes recebeu sequer um informativo para saber como reduzir seu consumo. A economia de energia não é tão fácil e prática como desligar um interruptor ou não esquecer de apagar as luzes. É uma questão de desligar equipamentos e eliminar turnos de trabalho, de acordo com o especialista em uso eficiente da energia, e sócio da GGK Energy, Johann Gathmann. "Para conseguir esse nível de economia, tem que fazer racionamento, e isso significa que a única maneira de cumprir as metas em curto prazo é desligando um terço dos equipamentos, o que é igual, para muitas empresas, a fechar um ou dois dias. Há hoteis que estão interditando andares, por exemplo", disse.

Entre os empresários há confusão entre o que entendem como economia de energia e o que significa uso racional da energia. "As pessoas estão confusas com os termos. Economia significa manter a operatividade e eliminar os desperdícios. Racionamento se refere a desligar máquinas, comprimir processos, e redução de turnos. Enquanto para os comércios, torna-se conveniente abrir às duas da tarde", explica o especialista. "Não se pode obrigar as pessoas a tomar uma responsabilidade que não sabem como assumir", disse Gathmann. "Pode ser que as pessoas estejam bem dispostas a colaborar com o racionamento elétrico, mas não têm ideia de como assumir essa responsabilidade, porque simplesmente não lhes disseram".

Na sexta-feira, 5 de março, vários empresários, ou a maioria, da região central do país, receberam a má notícia de que terão que fechar por 24 horas. Não será surpresa, porque nesta semana funcionários da Corporação Elétrica Nacional (Corpoelec) visitaram as áreas industriais e advertindo seus donos sobre a possível medida de suspensão. Mas, para que não voltem a receber o balde de água fria, os empresários e comerciantes devem tomar medidas drásticas e imediatas em suas empresas. O consultor Gathmann recomenda como primeiro passo fazer um censo de carga. "Isto significa saber que equipamentos estão conectados, que potência têm e durante quanto tempo são utilizados, para poder saber que processos podem ser administrados", disse.

Fonte: Procel Info.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

País deve economizar 2 mil MW com horário de verão. Falta de ar-condicionado nas lojas evitou consumo de energia ainda maior

O forte aumento do consumo de energia elétrica - que bateu recordes sucessivos este mês com as altas temperaturas - não afetará a meta de economia prevista com o horário de verão, que termina no próximo dia 21. Segundo um técnico do setor, a redução do consumo deverá ficar em torno de 4,5%, dentro das previsões iniciais, o que representa cerca de dois mil megawatts (MW) desde 18 de outubro do ano passado. 

O técnico explica que a meta já foi traçada com expectativa de demanda mais forte neste verão, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em janeiro, o consumo de energia no país registrou um aumento de 2,6% em relação ao mês anterior e de 12,1% em comparação a janeiro de 2009. O setor estima que neste ano o consumo de energia deverá crescer 7,4%, contra queda de 1,1% no ano passado. Além das altas temperaturas, também houve retomada da atividade econômica. Em fevereiro, o pico de consumo chegou a 71 mil MW.

Aumenta procura por ar-condicionado
Segundo especialistas, a escassez de aparelhos de ar-condicionado no mercado também evitou uma explosão maior do consumo de energia elétrica nas residências. A falta do produto persiste. Segundo redes varejistas, as vendas dobraram em relação às previsões iniciais e ficaram muito acima do ano passado, tornando mais difícil a reposição de estoques e provocando o sumiço dos aparelhos nas lojas.

No Grupo Pão de Açúcar, as vendas de ar-condicionado do Ponto Frio e do Extra este ano, até 17 de fevereiro, foram 160% maiores do que em igual período de 2009.

Fonte: Jornal O Globo (17.02.2010)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Empresa capta energia solar no estacionamento

Estacionamento da Dell conta com estações de recarga para carros elétricos.

A Dell, empresa de computadores, implantou solução que reúne sustentabilidade e conforto a seus funcionários.

Em seu centro administrativo, localizado em uma cidade do Texas, a companhia instalou placas para captação de energia solar no estacionamento. A idéia, além de proteger os automóveis da luz e do calor, gera até 130 quilowatts de energia - o que evitaria a emissão de mais de 65 mil quilos de gases poluentes por ano, segundo a empresa.

Para quem tem carro elétrico, há estações de recarga. Outro benefício indireto levantado pela Envision Solar, responsável pela inovação, é que carros na sombra, por esquentarem menos, poderiam usar menos ar condicionado. 

Fonte: Época Negócios- 26 de janeiro de 2010  

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

2010: O ano para uma explosão de Eficiência Energética

Em 2009, a conscientização sobre os impactos positivos da eficiência energética foi elevado a novas alturas. Desde a visão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, do crescimento do número de empregos com o estímulo da eficiência energética até a declaração do secretário de Energia, Steven Chu, de que se considera "um entusiasta da conservação de energia", a promessa da eficiência energética resolvendo os desafios do século 21 se tornou amplamente conhecida. 

O conceito da eficiência energética se destaca de outras iniciativas de tecnologia limpa e construção verde por um motivo muito simples: é relativamente barata. Se você pensar, a energia mais limpa e barata é a que não é consumida. Assim, mesmo que haja um custo inicial para aplicar medidas de eficiência energética, o retorno é permanente. Isto significa que dentro de poucos meses ou anos, você reembolsa o dinheiro que foi gasto. Essa é uma forma de sustentabilidade à qual todos podem aderir.

Há três fatores chave que levam as pessoas à ação: incentivos, financiamento e soluções comprovadas. Incentivos vêm de várias formas e tamanhos, variando de legislações locais e federais que ordenam maior eficiência energética, até proprietários de imóveis se beneficiando do marketing proveniente de ser certificado pelo Energy Star ou com o Liderança em Energia e Design Ambiental (LEED, na sigla em inglês).

A certificação LEED tem crescido explosivamente nos últimos anos. O Relatório de Impacto e Mercado das Construções Verdes 2009 concluiu que a atividade de construções verdes registradas com o LEED cresceu para um total de mais de 650 milhões de metros quadrados no mundo todo, desde que o padrão foi lançado em 2000 - mais de 40% de crescimento em 2009. 
Fonte: Greener Buildings

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Desperdício de energia chega a R$16 bilhões ao ano

Nos últimos dez anos, o consumidor brasileiro desembolsou quase R$ 5 bilhões na conta de luz para bancar projetos de eficiência energética e de soluções para melhorar a operação do sistema elétrico nacional. Até agora, no entanto, os resultados são questionáveis.

O País continua desperdiçando cerca de R$ 16 bilhões por ano de energia elétrica - equivalente ao investimento total para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte (PA). Além disso, nos últimos anos, a qualidade da energia entregue aos consumidores tem piorado consideravelmente em algumas distribuidoras.

Dos R$ 16 bilhões de eletricidade desperdiçada, R$ 7,3 bilhões referem-se a furtos, fraudes e erros de medição. Só neste caso a quantidade de energia perdida, de 23 mil MWh, poderia abastecer por um ano 19 milhões de residências com consumo médio de 100 kWh por mês. Os outros R$ 8,7 bilhões referem-se a perdas ocorridas durante a transmissão da energia, da usina até o consumidor final.

A redução desses prejuízos, que também oneram o bolso dos brasileiros, foi um dos principais motivos da lei criada pelo governo federal, em 2000, que tornou obrigatório o investimento de 1% da receita líquida em P&D e eficiência energética. Parte desse dinheiro vai para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), do Ministério de Ciências e Tecnologia. Outra parcela fica no Ministério de Minas e Energia e banca, entre outras coisas, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que produz os estudos de novas usinas para o País.

O restante fica nas empresas (distribuidoras, geradoras ou transmissoras) para a elaboração de projetos de pesquisa e inovação. Só em pesquisa e desenvolvimento as companhias desenvolveram 4.521 projetos até o ano passado.

O grande problema é que todo esse volume de projetos não tem se traduzido - na maioria dos casos - em melhoria para a população que usa o serviço público. Segundo especialistas, o dinheiro tem sido mal usado em muitas companhias por falta de uma política adequada. Prova disso é que as empresas não conseguem gastar todo o dinheiro destinado à pesquisa. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), do total reservado para investimentos em pesquisa e eficiência energética, entre 2000 e outubro deste ano, R$ 1,92 bilhão (sem correção dos juros) ainda não havia sido gasto pelas empresas. Isso representa 42% do volume total recolhido desde 1998.

Fonte: Portal Lumiere -13 de janeiro de 2010