segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Especialistas alertam sobre qualidade dos LEDs

Os diodos emissores de luz (LEDs) são considerados a iluminação do futuro e, gradativamente, devem substituir as tecnologias convencionais em diversas aplicações, uma vez que apresentam baixo consumo de energia elétrica, longa vida útil, ausência de substâncias prejudiciais ao meio ambiente, entre outros benefícios constatados. 

Contudo, ao adquirir o LED, é necessário que o consumidor leve em conta a qualidade, e não apenas o preço do produto, a fim de garantir bons resultados em projetos luminotécnicos, ou mesmo em simples aplicações.
 
O engenheiro eletricista e gerente de marketing da Osram do Brasil, Marcos Santos, explica que, com o resultado final obtido após o uso de produtos de procedência duvidosa e de má qualidade, cria-se uma percepção de que os LEDs não são tão bons como o mercado anuncia. “Com durabilidade e pacote de luz reduzidos, estes produtos de procedência duvidosa acabam causando uma má primeira impressão e distorcendo os reais benefícios desta tecnologia”, sustenta. 

Frente a isso, é fundamental que as empresas fabricantes invistam constantemente no desenvolvimento e aperfeiçoamento dos produtos e que os usuários sejam conscientizados dos riscos e prejuízos que podem ser causados em razão de um funcionamento inadequado.

Além da importância de conhecer a origem dos LEDs para obter um bom desempenho, é necessário que o mercado discuta questões sobre performances fotométricas, energéticas e econômicas, como por exemplo, gerenciamento térmico, um dos fatores que mais impacta na vida útil do produto. “O ponto a ser equacionado nos equipamentos que utilizam a tecnologia LED é a geração de calor”, afirma o gerente de aplicação e vendas da Schréder, Wilson Theodosio. 

Uma das áreas em que o LED vem sendo aplicado de forma crescente é a iluminação pública, pelo fato de gerar grande economia de energia e melhorias na qualidade da luz. Tal aplicação demanda alto índice de reprodução de cor (IRC) das lâmpadas, o que valoriza objetos e oferece sensação de segurança a pedestres e motoristas. 

No entanto, apesar de ser muito eficiente em aspectos de conversão do calor em luz, o LED carece de melhores alternativas para a emissão da luminosidade, e neste sentido, ainda perde para outras tecnologias em termos de eficiência. "A eficiência da luminária está relacionada à saída da luz, e não propriamente ao LED”, esclarece o gerente de produtos da Philips, Eduardo Polidoro. 

Esta questão incentiva os fabricantes a desenvolverem novas luminárias em aspectos em 3D, a fim de proporcionar melhor distribuição, uniformidade e alcance da luz.

Fonte: Notícias ABESCO 

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