sexta-feira, 7 de março de 2014

Brasil possui apenas 83 microgeradores de energia solar - 2014

A pedido do Jornal Nacional (TV Globo), o centro de previsão de tempo e estudos climáticos do Inpe verificou quais foram as cidades mais quentes do planeta nos dez primeiros dias de fevereiro. Joinville e Criciúma, em Santa Catarina, aparecem com mais frequência no topo do ranking. Joinville foi a mais quente do mundo no dia dez de fevereiro com sensação térmica superior a 50°C. No dia 7 de fevereiro, seis cidades brasileiras, todas do Sul do país, apareceram entre as mais quentes.

“A causa dessa estiagem foi um sistema de alta pressão no Oceano Atlântico e na costa do Brasil entrando pelo continente, que não permitiu as frentes frias chegarem em parte do Sul e no Sudeste”, declara Carlos Nobre, secretário do ministério de Ciência e Tecnologia.

Pouca gente se beneficiou tanto da combinação de dias ensolarados com pouca chuva nesse verão quanto o dono de uma casa no bairro de Santa Tereza, no Centro do Rio. Ele transformou o próprio telhado em uma pequena usina solar. É oficialmente um microgerador de energia. Uma novidade importante no sistema elétrico brasileiro”

“Neste momento, estou gerando 1.660 watts. Isso dá para dois ar condicionados, dois computadores e uma geladeira”, diz Hans Rauschmayer, engenheiro de ciência da computação. O dono da casa pagou R$ 14 mil para gerar a própria energia. E calcula que levará dez anos recuperar o investimento. “A economia são de 60%, então eu pago apenas 40% do que eu pagaria sem energia solar”, explica Hans Rauschmayer. Toda vez que gera mais energia do que recebe da rede, Hans não paga conta de luz.

No país de Hans (Alemanha), com muito menos sol que o Brasil, já existem aproximadamente 1,5 milhão de instalações como essa. Por aqui, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, são apenas 83.

São equipamentos que geram energia a partir do sol. Diferente dos coletores solares, que aquecem a água do banho e são comuns no Brasil. Além do custo dos equipamentos e da falta de incentivos, o maior problema no Brasil ainda são os impostos. E olha que a Agência Nacional de Energia Elétrica recomenda que não haja taxação.

“Na nossa compreensão não é correto cobrar esse imposto sobre essa geração. Agora, têm estados que estão cobrando, tem estado que já isentou”, declara Romeu Rufino, diretor-geral da Aneel. Apenas Minas Gerais não recolhe impostos de equipamentos solares. Para o especialista Roberto Schaeffer, o setor elétrico precisa investir em inovação e abrir espaço para outras fontes de energia.

“É um momento importante, mas a gente tem que pensar que o sistema elétrico do futuro será muito diferente daquele que a gente tem no Brasil hoje”, afirma Roberto Schaeffer, professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ.

Fonte: G1.com/JornalNacional
 

Empresários brasileiros alertam para risco no setor de energia do país

Um grupo de associações do setor elétrico deverá entregar na quarta ou quinta-feira uma carta ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, pedindo mais participação nas discussões sobre a atual situação de abastecimento do País. As entidades, que também representam grandes consumidores de energia, querem entender qual a real situação do setor e se há risco de racionamento.
 
A correspondência deverá ser assinada por 10 ou 12 associações, que representam produtores, comercializadores e consumidores de energia elétrica. Elas vão se colocar à disposição do governo federal para qualquer iniciativa de racionalização de energia neste momento. "É melhor sofrer agora do que deixar para depois e correr risco de um corte bem maior", afirmou o executivo de uma das entidades que participarão do movimento.

Segundo ele, várias empresas poderão antecipar manutenções e reduzir o consumo de eletricidade. "Racionalizar o uso da energia não é o mesmo que racionamento. A indústria pode dar sua participação e ajudar no abastecimento do País. Mas ela precisa ser informada sobre o que está ocorrendo."

O setor de ferro-ligas, por exemplo, já reprogramou o planejamento e, em alguns casos, a paralisação temporária da produção para manutenção dos fornos - a energia representa cerca de 40% dos custos dessa indústria. A decisão foi motivada pelo aumento do preço no mercado à vista, que está em R$ 822 o megawatt hora (MWh). Nesse caso, ao deixar de consumir, algumas empresas ganham dinheiro na operação, pois compraram energia mais barata e vão receber os R$ 822.

Falta de comunicação
As associações reclamam da falta de comunicação com o governo, o que acaba causando ruídos no setor. "Os números mostram que a situação não é confortável. Pelo contrário, revelam que o problema é grave. Mas o governo diz que está tudo bem, que não há risco para o sistema", afirma o presidente de uma das associações, que prefere não se identificar enquanto a carta não for entregue ao ministro.

O executivo diz que o grupo vai reivindicar um assento no Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), hoje formado por representantes do Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). "Tínhamos sido aceitos, mas o ministério reviu a nossa participação."

As associações querem que o governo mostre detalhadamente qual a real situação do setor elétrico, uma vez que especialistas que trabalham há anos na geração de energia veem o cenário como gravíssimo. Até quinta-feira, o nível dos reservatórios do sistema Sudeste/Centro-Oeste estava em 34,71% - o menor desde 2001 (ano do racionamento). "Queremos ser orientados sobre como devemos atuar neste momento."

Fonte: Estadão

sábado, 30 de março de 2013

Empresa italiana Area Industrie trará telha fotovoltaica ao Brasil

A italiana Area Industrie, especializada em itens de cerâmica, aposta na “telha fotovoltaica” como um dos produtos que proporcionará a expansão dos seus negócios em outros países. No momento, a empresa trabalha para oferecer a denominada “Tegolasolare” para os vizinhos europeus, porém existem planos de introduzir o produto no mercado brasileiro ainda neste ano.

Para a Area a introdução da micro e minigeração distribuída no sistema do país, que possibilitará que os pequenos consumidores gerem suas própria energia, passou a ser um mercado interessante para a empresa. “Estamos trabalhando para produzir e vender a Tegosolare no Brasil, mas para atingir este objetivo, temos que esperar até dezembro de 2013”, respondeu a empresa italiana por meio de sua assessoria de imprensa.

O produto pode ser aplicado em construções novas, mas também é indicado para ser acoplado na renovação de telhados. “Uma das vantagens é de que o produto paga seu custo por meio da economia feita com o consumo de eletricidade”, explica a Area. Segundo a empresa, para a instalação de um sistema de 1 KWp, gasta-se em torno de 3.000 euros, sendo necessária uma superfície de 14 metros quadrados.

A Area ressalta que, além da economia com o consume de energia, a vantage do Tegosolare é que ele não interfere no tradicional visual da uma casa ou construção convencional, uma vez que o minipainéis são acoplados em telhas de porcelana com o formato comum usado nas residências.

Fonte: Jornal da Energia (22/03/2013)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Eficiência energética contribui para a economia de indústrias e residências

Muito se fala em eficiência energética, sempre confundida com o termo "racionamento de energia". As duas coisas são bem diferentes.
A primeira se refere à utilização da energia sem desperdício, já a segunda tem apenas uma explicação: o desligamento de aparelhos para não gastar mais do que o previsto. E, nos dias atuais, sem que percebam, a eficiência energética está cada vez mais inserida na vida dos consumidores.

O engenheiro eletricista, especialista em Eficiência Energética na Indústria, Daniel Damin, que faz parte da Sudenge (Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Sudoeste do Paraná) e inspetor do CREA-PR de Francisco Beltrão, explica que as pessoas, ao adquirirem um eletrodoméstico, podem comparar os produtos pela etiqueta que informa o seu nível de eficiência e seu consumo. “No entanto, as grandes oportunidades ainda se concentram no campo industrial, onde estão instalados os maiores consumidores de energia. Qualquer projeto de economia mostra grandes resultados. Mas a eficiência energética pode também ser utilizada nas residências, em ações simples como substituir as lâmpadas incandescentes por fluorescentes”, aconselha.

Damin destaca que a eficiência energética não condiz somente com energia elétrica, e sim, com todas as formas de energia. “Existe grande correlação entre eficiência energética e energia térmica. Por exemplo, você adquire um equipamento ultramoderno para aquecimento de água, mas a tubulação está deteriorada. Toda a eficiência conseguida no equipamento se perde no caminho”.

Vantagens
O maior benefício do processo é o ganho material sem abrir mão do uso da energia. Na área industrial é onde a vantagem é mais destacada, pois gera resultados positivos, tanto no desenvolvimento do empreendimento como na diferenciação com a concorrência. “Nos grandes projetos os profissionais envolvidos já estão viabilizando o uso de novas tecnologias que propiciam um menor consumo”, destaca o engenheiro.

Damin comenta que ainda não existe uma regulamentação sobre o uso de energia eficiente, mas praticamente todos os fabricantes de equipamentos estão buscando recursos que tornem os seus produtos mais econômicos. “Eu acredito que dentro de pouco tempo o governo deva lançar medidas promovendo somente a utilização de equipamentos eficientes. O governo criou uma regulamentação para melhorar a eficiência dos automóveis, visando equiparar os produtos nacionais dos importados. Então por que não regulamentar os requisitos mínimos de equipamentos elétricos?”, questiona.

Na região
No Sudoeste do Paraná, região onde o profissional atua, Damin ressalta que a procura pela eficiência energética vem aumentando aos poucos, à medida que notícias são divulgadas. O que desanima muitos consumidores é que a tecnologia ainda é um pouco mais cara. “Já temos conseguido utilizar equipamentos eficientes em indústrias da nossa região, principalmente, em novas instalações. Temos casos de instalação de grandes motores que, apesar do investimento inicial na automação do sistema ter sido quatro vezes maior que o investimento sem automação, o retorno dessa diferença ocorreu em apenas 14 meses”.

Para o engenheiro, tudo é apenas uma questão de tempo. Em breve essa tecnologia diminuirá o seu custo inicial e passará a ser produzida em larga escala. “O propósito é utilizar a energia de forma correta, sem desperdícios, sem racionar a sua utilização. Com isso, o consumidor tem economia real”, comenta.

Fonte: Voltimum

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Aterramento e equipotencialização das instalações elétricas de BT

A edição de 2004 da NBR 5410 apresentou uma novidade no sentido de tornar mais precisa a terminologia no campo do aterramento.

Nas edições anteriores da norma o termo aterramento foi usado com o sentido de equipotencialização, por exemplo, quando se dizia “aterrar um equipamento” se referia ligar o condutor de proteção (fio terra) neste equipamento. O condutor de proteção não está ligado diretamente ao eletrodo de aterramento, mas está ligado no barramento de terra do quadro de distribuição, que por sua vez pode não estar ligado diretamente ao eletrodo de aterramento, mas ao barramento de terra de um quadro intermediário, que por sua vez também pode não estar ligado ao eletrodo de aterramento, mas ao barramento de terra de outro quadro, até que finalmente o barramento de terra de um quadro esteja ligado ao eletrodo de aterramento. O que se tem é uma rede de equipotencialização, aterrada, mas ainda assim uma rede de equipotencialização. A edição de 2004 passou a designar a ligação do condutor de proteção ao equipamento com o termo equipotencialização, deixando o termo aterramento exclusivamente para a ligação ao eletrodo de aterramento, ou seja, a ligação direta à terra de componentes da instalação ou equipamentos.
 
A definição de equipotencialização segundo a NBR 5410 é o procedimento que consiste na interligação de elementos especificados, visando obter a equipotencialidade necessária para os fins desejados. Por extensão, a própria rede de elementos interligados resultante. A equipotencialização pode ser principal ou local (esta ainda pode ser denominada suplementar); diz-se que uma equipotencialização é local quando os elementos interligados estão em uma determinada região (local) da edificação e que uma equipotencialização é principal quando interliga os elementos de toda a edificação.
 
Como a primeira condição para se realizar uma equipotencialização o item 5.1.2.2.3.1 da norma determina que todas as massas de uma instalação devem estar ligadas a condutores de proteção. Para que a medida seja eficaz a norma precisa definir a forma de interligação dos condutores de proteção, então os item seguintes determinam que em cada edificação deve ser realizada uma equipotencialização principal e tantas equipotencializações locais (ou suplementares) quantas forem necessárias. Veja que a norma determina a obrigação da equipotencialização principal, mas existência da equipotencialização local não está definida nos critérios gerais, mas no capítulo 9 da norma, e nos demais casos, fica a critério do projetista. Todas as massas da instalação situadas em uma mesma edificação devem estar vinculadas (via condutor de proteção) à equipotencialização principal da edificação e, dessa forma, a um mesmo e único eletrodo de aterramento. Isso sem prejuízo de equipotencializações locais que se façam necessárias, pela exigência do capítulo 9 ou por decisão do projetista.
 
 
 
 
A figura acima representa uma equipotencialização no interior de uma edificação, com os seus principais componentes:
  • o eletrodo de aterramento,
  • o condutor de aterramento (1),
  • o barramento de equipotencialização principal – BEP,
  • as ligações equipotenciais (2),
  • as ligações equipotenciais locais (5)
  • o condutor de proteção principal (3),
  • os condutores de proteção dos circuitos(4)
  • os barramentos de equipotencialização local (b)
  • os elementos condutores estranhos a instalação (c)
  • o terminal de aterramento de telecomunicações - TAT.
 O objetivo da equipotencialização da NBR 5410 é obter a equipotencialidade necessária para os fins desejados, no caso da figura acima a edificação é de uso normal; quando a edificação tiver equipamento com tecnologia de informação pode ser necessária uma rede de equipotencialização mais elaborada.
 
FONTE: VOLTIMUM

Eletrodos de aterramento de uma edificação

Uma inovação na edição de 2004 da NBR 5410 quanto ao eletrodo de aterramento é a vinculação do eletrodo de aterramento à edificação e não à instalação.

Com esta nova abordagem não se tem eletrodo de aterramento da instalação de BT ou eletrodo de aterramento do SPDA, mas eletrodo de aterramento da edificação. A norma foi mais além, definiu o eletrodo de aterramento como infraestrutura da edificação; o sentido do termo infraestrutura deve ser entendido como serviço. O eletrodo como um serviço de aterramento da edificação para as diversas instalações.
 
No item 6.4.1.1.1 a norma apresenta todas as possibilidades de se implementar um eletrodo de aterramento, quando determina que toda edificação deve dispor de uma infraestrutura de aterramento, denominada “eletrodo de aterramento”, sendo admitidas as seguintes opções:
a) preferencialmente, uso das próprias armaduras do concreto das fundações; ou
b) uso de fitas, barras ou cabos metálicos, especialmente previstos, imersos no concreto das fundações; ou
c) uso de malhas metálicas enterradas, no nível das fundações, cobrindo a área da edificação e complementadas, quando necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente (“pés de galinha”); ou
d) no mínimo, uso de anel metálico enterrado, circundando o perímetro da edificação e complementado, quando necessário, por hastes verticais e/ou cabos dispostos radialmente (“pés de galinha”).


A própria norma reconhece que existem situações que são exceções, é verdade, onde a adoção de qualquer das opções indicadas acima é impraticável. São exemplos destas situações: instalações temporárias; instalações em áreas descobertas, locais de acampamento, marinas e instalações análogas; e na reforma de instalações de edificações existentes. Nestas situações, e somente nestas situações, outras soluções de aterramento são admitidas. As soluções a serem adotadas nestes casos são determinadas pelo projetista, visando obter uma situação que melhor se adeque ao eletrodo de aterramento preconizado.

Ainda no contexto do eletrodo de aterramento com a infraestrutura da edificação a norma de instalações elétricas explicita que estas opções de eletrodos de aterramento são também reconhecidas pela ABNT NBR 5419 (isto pode ser verificando confrontando as especificações das duas normas), e ainda, que elas podem e devem ser usadas conjuntamente pelo sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) da edificação, nas condições especificadas naquela norma.

Um aspecto que deve ser esclarecido é que na seção 6.4 da norma NBR 5410, a única referência à resistência de aterramento é no item 6.4.1.1.7 que é mais um lembrete ou alerta que prescrição propriamente dita, quando determina que se deve atentar para que alterações nas condições do solo (por exemplo, ressecamento) e eventuais efeitos da corrosão não possam elevar a resistência de aterramento a valores incompatíveis com a proteção contra choques elétricos (caso de esquemas TT e de esquemas IT comparáveis ao esquema TT na situação de dupla falta). Note que para o esquema TN a norma não apresenta nenhum alerta e em nenhum outro local apresenta qualquer referência de valor. Não há na norma uma exigência geral de que um eletrodo de aterramento deve ter um determinado valor máximo de resistência de aterramento (frequentemente usado 5 ohms ou 10 ohms).

Entre as opções apresentadas, a preferencial é o uso das próprias armaduras do concreto das fundações. Neste caso podem-se usar as próprias armaduras embutidas no concreto das fundações (armaduras de aço das estacas, dos blocos de fundação e vigas baldrames). De acordo com o item 6.4.1.1.9 da norma as interligações naturalmente existentes entre estes elementos são suficientes para se obter um eletrodo de aterramento com características elétricas adequadas, sendo dispensável qualquer medida suplementar.

Quando se usa fundações em alvenaria (onde não há concreto e aço nas fundações) a infraestrutura de aterramento pode ser constituída por fita, barra ou cabo de aço galvanizado imerso no concreto das fundações, formando um anel em todo o perímetro da edificação. Neste caso a fita, barra ou cabo deve ser envolvido por uma camada de concreto de no mínimo 5 cm de espessura, a uma profundidade de no mínimo 0,5 m.
Vale a pena reforçar que a norma explicitou e definiu na edição de 2004 que a solução preferencial é o uso das fundações como eletrodo de aterramento, portanto só se podem usar outras soluções, inclusive um anel metálico enterrado circundando o perímetro da edificação, quando não for possível usar a solução preferencial.

FONTE: VOLTIMUM

domingo, 23 de setembro de 2012

Minha Casa, Minha Vida: programa poderá ter energia fotovoltaica

Ministério das Cidades avaliará inserção de sistemas nas residências sem custos para os moradores
12-set-2012

O Ministério das Cidades irá avaliar a possibilidade de instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica dentro dos empreendimentos e residências do Programa Minha Casa, Minha Vida. A análise leva em consideração que o programa, em sua normatização, possibilita o uso de energia solar no aquecimento de água. A recomendação foi publicada pelo Conselho das Cidades no Diário Oficial da União desta terça-feira (11/9).

Segundo a publicação, as instalações devem ser conectadas ao sistema de abastecimento de energia elétrica alternativa ou complementarmente, ao sistema de aquecimento solar. A publicação considera que em muitos municípios brasileiros a temperatura média é alta, com incidência solar significativamente elevada e com alto rendimento fotovoltaico.

Além disso, o ministério expõe que o custo da energia elétrica pago pelos beneficiários incide de forma expressiva em seus gastos fixos e que a adoção do sistema de energia solar fotovoltaica poderá diminuir significativamente estes custos.

Fonte: Jornal da Energia