quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uso de LEDs deve crescer 60% até 2012 no Brasil, impulsionado pelo varejo

O uso da tecnologia LED (diodo emissor de luz) na iluminação ainda é tímido no Brasil, mas há estimativas de crescimento, mesmo porque aos poucos os profissionais do setor estão se apropriando da nova tecnologia e definindo para quais aplicações seu uso é mais indicado. No entanto, os LEDs têm vantagens indiscutíveis em relação às lâmpadas incandescentes. Como não têm um filamento que possa queimar, os LEDs têm uma vida mediana até 25 vezes maior e proporcionam economia superior em mais de 80%, em comparação às lâmpadas incandescentes. Ao invés de um filamento, os LEDs são iluminados pelo movimento de elétrons em um semicondutor e são ampliados em uma lâmina, como um chip de computador.

É cada vez maior a gama de empresas e setores que estão adotando a nova tecnologia como forma de economizar e reduzir o impacto ambiental de suas atividades. É o caso da Coca-Cola, que anunciou recentemente o investimento na troca das lâmpadas internas das geladeiras de pontos de venda por LEDs, visando aumento de 50% na eficiência energética.

Atenta ao aumento da procura por LEDs para as mais diversas aplicações, inclusive no varejo, a empresa Golden acaba de lançar a linha Ultra LED, que conta com duas opções de modelo: Dicróica e PAR16. Extremamente eficientes, estas novas lâmpadas atingem, com apenas 5W de potência, uma intensidade luminosa muito próxima à proporcionada pela lâmpada dicróica halógena, que é de 50W. A vida útil estimada das lâmpadas da linha Ultra LED é de 25 mil horas.

A Philips do Brasil também lançou no mercado brasileiro a lâmpada Econic, com tecnologia LED, para uso residencial. A lâmpada Econic oferece longa vida útil (dura até 25 vezes mais) e menor consumo de energia comparado à lâmpada incandescente de 25W.

Disponível na cor suave (3.000K), oferece vida útil de 25.000 horas, luz uniforme em toda a volta, baixo consumo de energia (5W substitui 25W) e é multi-tensão (100-240V). O diferencial da Econic é a acessibilidade, já que, mesmo contando com a tecnologia LED, a lâmpada possui um formato clássico, com bocal que dispensa adaptações. A Econic é livre de mercúrio, não gera UV e Infravermelho e tem dispositivo que dissipa o calor, o que garante a qualidade do produto e sua longa vida-útil.
 
Fonte: Aranatech

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Plano de eficiência energética sai até outubro, diz o Ministro Zimmermann

O Plano Nacional de Eficiência Energética deverá ser lançado até outubro, afirmou o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann. "Já estamos na reta final", destacou na semana passada durante evento sobre energia, em São Paulo.

O programa estabelece metas para conservação de energia, que chegam a 10% em 2030. "O governo tem tomado medidas para promover a eficiência energética, como os selos de economia de energia. O Procel hoje é amplamente conhecido", contextualizou Zimmermann.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, explicou que o plano deve trazer padrões de eficiência para máquinas e equipamentos, além de promover o aprimoramento dos selos. "Eventualmente, faremos leilões de eficiência", comentou, acrescentando que a expectativa é de que a cada leilão uma usina de geração elétrica deixe de ser construída.

A dificuldade para a realização dos leilões, de acordo com Tolmasquim, está em se medir a eficiência energética. "A questão é: como garantir que a energia foi conservada? É possível ter uma redução do consumo por queda na produção, por exemplo, e não porque houve aumento de eficiência", explicou.

Fonte: Notícias ABESCO

Especialistas alertam sobre qualidade dos LEDs

Os diodos emissores de luz (LEDs) são considerados a iluminação do futuro e, gradativamente, devem substituir as tecnologias convencionais em diversas aplicações, uma vez que apresentam baixo consumo de energia elétrica, longa vida útil, ausência de substâncias prejudiciais ao meio ambiente, entre outros benefícios constatados. 

Contudo, ao adquirir o LED, é necessário que o consumidor leve em conta a qualidade, e não apenas o preço do produto, a fim de garantir bons resultados em projetos luminotécnicos, ou mesmo em simples aplicações.
 
O engenheiro eletricista e gerente de marketing da Osram do Brasil, Marcos Santos, explica que, com o resultado final obtido após o uso de produtos de procedência duvidosa e de má qualidade, cria-se uma percepção de que os LEDs não são tão bons como o mercado anuncia. “Com durabilidade e pacote de luz reduzidos, estes produtos de procedência duvidosa acabam causando uma má primeira impressão e distorcendo os reais benefícios desta tecnologia”, sustenta. 

Frente a isso, é fundamental que as empresas fabricantes invistam constantemente no desenvolvimento e aperfeiçoamento dos produtos e que os usuários sejam conscientizados dos riscos e prejuízos que podem ser causados em razão de um funcionamento inadequado.

Além da importância de conhecer a origem dos LEDs para obter um bom desempenho, é necessário que o mercado discuta questões sobre performances fotométricas, energéticas e econômicas, como por exemplo, gerenciamento térmico, um dos fatores que mais impacta na vida útil do produto. “O ponto a ser equacionado nos equipamentos que utilizam a tecnologia LED é a geração de calor”, afirma o gerente de aplicação e vendas da Schréder, Wilson Theodosio. 

Uma das áreas em que o LED vem sendo aplicado de forma crescente é a iluminação pública, pelo fato de gerar grande economia de energia e melhorias na qualidade da luz. Tal aplicação demanda alto índice de reprodução de cor (IRC) das lâmpadas, o que valoriza objetos e oferece sensação de segurança a pedestres e motoristas. 

No entanto, apesar de ser muito eficiente em aspectos de conversão do calor em luz, o LED carece de melhores alternativas para a emissão da luminosidade, e neste sentido, ainda perde para outras tecnologias em termos de eficiência. "A eficiência da luminária está relacionada à saída da luz, e não propriamente ao LED”, esclarece o gerente de produtos da Philips, Eduardo Polidoro. 

Esta questão incentiva os fabricantes a desenvolverem novas luminárias em aspectos em 3D, a fim de proporcionar melhor distribuição, uniformidade e alcance da luz.

Fonte: Notícias ABESCO