quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Schneider Electric recomenda atenção nas instalações elétricas natalinas

Cuidados devem ser redobrados nas decorações do final do ano

A Schneider Electric, especialista global na gestão de energia, está atenta ao período de festas de fim de ano e apresenta dicas para enfeitar casas e apartamentos com segurança. Como o Natal se aproxima, é necessário seguir orientações básicas para realizar as instalações elétricas e, assim, evitar choques e riscos de incêndios.

A primeira sugestão é escolher com cuidado os cordões de luz, mangueiras e pisca-piscas. Eles devem ser de boa procedência e certificados pelos institutos controladores de qualidade. O consumidor deve adquirir somente enfeites aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). O Cordão Flexível Paralelo, que é o produto mais utilizado para ligações elétricas dos enfeites, deve conter na embalagem o selo do Certificado da Marca de Conformidade, que garante a produção dentro das normas vigentes. Além disso, o consumidor nunca deve se esquecer de pedir a Nota Fiscal no ato da compra.

As árvores de Natal ou enfeites energizados devem ficar distantes de cortinas, tapetes ou sofás e não é recomendado ligar os objetos decorativos com outros equipamentos eletrônicos através de pinos conhecidos como “Benjamin”, pinos “T” ou três saídas. Além disso, é adequado evitar colocar enfeites de Natal feitos de papel, papelão ou plástico em contato ou próximos às lâmpadas. As fiações elétricas devem ficar longe do alcance das crianças e animais domésticos. Em uma residência, o risco de choque elétrico é facilmente resolvido com a utilização do dispositivo DR (interruptor Diferencial Residual), que é obrigatório em todo o território nacional e fica no quadro de distribuição de energia após o disjuntor. Para fazer a troca da lâmpada é fundamental desligar o circuito elétrico da tomada, mas sem puxá-lo pela fiação. Para economizar energia e também evitar riscos é importante desligar as decorações da tomada antes de dormir.

“Com a nossa experiência na área produzimos soluções para que os clientes possam ter os cuidados essenciais para a instalação desses equipamentos, garantindo a segurança e evitando acidentes, que são muito comuns nesta época”, explica Claudio Velano, gerente de treinamento da unidade de negócios mercado Residencial e predial da Schneider Electric Brasil.

O cuidado em locais externos também deve ser redobrado. A umidade e a presença de água são fatores que elevam bastante a probabilidade de risco de acidentes em árvores, fachadas, jardins, varandas e grades. Mesmo que a decoração seja simples, o consumidor deve contratar um profissional da sua confiança para realizar a instalação correta e isenta de choques. O ideal é evitar as emendas dos condutores e, se não for possível que elas sejam bem isoladas, nunca devem ser feitas uma ao lado da outra. Para as emendas deve-se utilizar fita isolante certificada pelo INMETRO e jamais fita crepe, hidráulica ou adesiva.

“O consumidor também deve ficar atento à instalação de objetos decorativos metálicos nas proximidades de postes da rede pública de energia. As condições de tensão de operação e a intensidade da corrente elétrica que transita pelas redes podem provocar acidentes fatais”, finaliza Claudio.
 
Fonte: Voltimum

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Ministério de Minas e Energia está elaborando estudo de viabilidade do potencial brasileiro e das alternativas tecnológicas para a geração em maior escala da energia solar no Brasil

De acordo com o ministro Edison Lobão, a pesquisa também norteará os requisitos para certificação da energia, as estimativas de custos, os encargos setoriais e tributos incidentes, da capacidade de produção, além dos principais fornecedores de equipamentos e elementos essenciais para competitividade e contratação dessa fonte.

O ministro destacou que o aumento anual do consumo de energia elétrica no país será da ordem de 5,1% nos próximos dez anos. Segundo ele, isso exigirá investimentos em hidrelétricas e, de forma complementar, na ampliação do uso de biomassa, energias eólica e solar. “Para manter o ritmo do seu desenvolvimento, o Brasil não deve e não pode abrir mão das riquezas que a natureza nos ofereceu e que conservamos até hoje”, afirmou, nesta terça-feira, 25 de outubro, durante seminário organizado pelo jornal “Valor Econômico”, em Brasília.

Na ocasião, Lobão afirmou que serão investidos cerca de R$ 214 bilhões em projetos hidrelétricos no Brasil nos próximos dez anos. O ministro também disse que o Brasil tem feito investimentos em energia eólica e de biomassa. Ele citou a realização de leilões específicos para contratação de energia elétrica proveniente das usinas eólicas. Até o final de 2020, o potencial das usinas eólicas será de 11 mil MW. Já a biomassa deve crescer dos atuais 5,4 mil MW instalados para mais de 9 mil MW até 2020.

|Fonte: Ambiente Energia

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Conheça 6 ideias inovadoras que utilizam energia solar

A Revista Superinteressante selecionou alguns exemplos de invenções que, mesmo inusitadas, trazem ao público propostas diferentes de consumo de energia e usam aquilo que recebemos todos os dias, de graça: o sol.
 
1- Bonsai tecnológico


A ideia é da designer francesa Vivien Muller. No lugar das folhas, a árvore tem 27 pequenos painéis fotovoltaicos e uma altura de aproximadamente 40 cm e é usada para recarregar celulares. A energia é acumulada em uma bateria que fica na parte de baixo (“as raízes”). A invenção custa 299 euros e pode ser adquirida pelo site oficial.

2- Outdoor sustentável


Toda a iluminação de LED do outdoor é fornecida por cinco turbinas eólicas e  96 painéis solares. A estrutura foi montada pela empresa Ricoh em Londres e tem 12 metros de altura e três de largura.

3- Casa Chip


Após dois anos de estudos, estudantes da Califórnia criaram a Casa CHIP (Compact Hyper-Insulated Prototype), construída com material pré-fabricado. Toda a eletricidade do local é fornecida com energia solar. O projeto participou de uma competição do departamento de energia solar dos EUA.

4- “Praticidade” com spray


O protótipo foi criado pela Mitsubishi Chemical e a ideia é que seja aplicado como uma pintura em superfícies de prédios e veículos. A aplicação mais efetiva é em superfícies curvas ou redondas, como chaminés. A “placa solar” formada com o spray fica com menos de 1 mm de espessura e pesa menos de um décimo de painéis solares cristalinos do mesmo tamanho.

5- Navegação ao redor do mundo


Chamado PlanetSolar, foi construído na Alemanha em 1 ano e 2 meses. Os painéis solares podem chegar a ocupar um total de 537 metros quadrados, pois alguns são removíveis. Com a bateria usada para armazenar energia, é possível navegar sem insolação direta. Atualmente o barco faz uma “volta ao mundo” (com previsão de término em 2012), com paradas em algumas cidades do mundo. A proposta é apresentar uma programação com visitas ao barco e informações sobre os processos e a tecnologia usada, além de apresentações e palestras para grupos específicos e autoridades locais.



6- Carregador público de celulares




Estudantes da Sérvia criaram o primeiro carregador de telefone celular público movido a energia solar do mundo, chamado de Strawberry Tree (árvore de morango). Após três anos de estudos, chegaram ao equipamento, que tem capacidade de armazenar energia suficiente para um mês de uso. O tempo médio para carregar um aparelho varia de 10 a 15 minutos.

Fonte: Super Interessante

Horário de Verão reduzirá 2% a demanda de energia nos horários de pico em São Paulo

A 41ª edição do Horário de Verão no Brasil começou neste domingo (16 de outubro) e deverá gerar uma redução de 2% na demanda de energia atendida pela CPFL Paulista no horário de pico, que vai das 18 horas até as 21 horas.

Além disso, a empresa também estima uma redução na ordem de 0,7% no consumo de energia elétrica nas 234 cidades participantes. Uma economia que alcançará 80.200 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Campinas (1,1 milhão de habitantes) durante 9 dias, RibeiRão Preto por 19 dias, São José do Rio Preto por 31 dias ou Bauru por 36 dias.

O evento terá duração de 133 dias, indo até 26 de fevereiro de 2012, período em que os relógios devem ser adiantados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, no Distrito Federal e na Bahia.

Menos luz!
O principal objetivo do Horário de Verão é melhorar o aproveitamento de luz natural, já que, na média, as pessoas chegam em casa apartir das 18h - início da noite - e uma das primeiras ações é acender as luzes.

Além disso, na mesma hora que o consumidor acende as luzes de casa, também entram em operação a iluminação pública e placas luminosas do comércio. No Horário de Verão, as cargas das residências e da iluminação pública passam a operar após as 19h, quando o consumo industrial começa a recuar.

Dessa forma, é possível economizar energia e proporcionar o funcionamento adequado do sistema de transmissão e distribuição de eltricidade.

Fonte:ABESCO

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Curso online de eficiência energética

O Programa Nacional de Conservação de Eenergia Elétrica (Procel) disponibilizou um curso dirigido a todos que desejam fazer um uso eficiente da energia elétrica em suas residências. 

O curso tem quatro módulos, que abordam conceitos de energia e eficiência energética; tecnologias e equipamentos; hábitos para a redução do desperdício de energia; e uma avaliação sobre o aprendizado na última etapa.
 
São eles “Se ligue!”, “Pura Energia”, “Atitude Eficiente” e “Avaliação”. Ao final da avaliação online do curso de eficiência energética, é possível obter um pequeno certificado.  O usuário, além da gratuidade do curso, tem a vantagem de fazê-lo de acordo com o seu próprio tempo.

Faça o seu login ou cadastre-se gratuitamente para acessar este e outros conteúdos exclusivos. 

Conteúdos relacionados:
  1. Eficiência Energética: Uma Receita para o Sucesso
  2. Avaliação da eficiência energética na indústria e nas residências no horizonte decenal – 2010/2019
  3. Oportunidades de Eficiência Energética para a Indústria
  4. Plano Nacional de Eficiência Energética – PNEf
  5. Relatório sobre sustentabilidade e eficiência energética – recomendações e sugestões
  6. A Eficiência como recurso de planejamento energético no Brasil

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Lâmpadas incandescentes devem sair do mercado até 2016

As lâmpadas incandescentes comuns serão retiradas do mercado brasileiro paulatinamente até 2016.

Uma portaria interministerial – envolvendo os ministérios de Minas e Energia, Ciência e  Tecnologia e Indústria e Comércio – foi publicada no Diário Oficial da União. A finalidade é que elas sejam substituídas por versões mais econômicas.

Fim das incandescentes
Segundo a portaria, fazem parte da regulamentação as lâmpadas incandescentes de uso geral, exceto as incandescentes com potência igual ou inferior a 40 Watts (W); incandescentes específicas para estufas – de secagem e de pintura – equipamentos hospitalares e outros; e incandescentes refletoras/defletoras ou espelhadas, entre outras.

Técnicos do governo estimam que a medida, aliada a outra portaria que trata do Programa de Metas das Lâmpadas Fluorescentes Compactas, trará ao país uma economia escalonada até 2030 de cerca de 10 terawatts-hora (TWh/ano).

Isto equivale a mais do que o dobro conseguido com o Selo Procel, utilizado atualmente.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a medida é fruto de um longo processo de negociação com setores da sociedade, por meio de consulta pública via internet e de audiência pública.

Banimento
De 30 de junho de 2012 até 30 de junho de 2016 – a não ser que surja uma nova tecnologia que permita às lâmpadas incandescentes se tornarem mais eficientes – esse tipo de produto será banido do mercado, segundo técnicos do Ministério de Minas e Energia.

No mercado brasileiro existem 147 modelos de lâmpadas incandescentes etiquetadas, de quatro fabricantes diferentes.

Estima-se que a lâmpada incandescente seja responsável por aproximadamente 80% da iluminação residencial no Brasil.

O mercado brasileiro consome atualmente cerca de 300 milhões de lâmpadas incandescentes e 100 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas.

Posição oficial
De acordo com o ministério de Minas e Energia, as tecnologias que envolvem os sistemas de iluminação se desenvolveram rapidamente, nos últimos anos, disponibilizando equipamentos com mais eficiência e durabilidade.

Paradoxalmente, aumentou também a preocupação com a escassez de energia e a busca de soluções que contemplem a boa iluminação conjugada a equipamentos mais eficientes e formas inteligentes de utilização.

Diante disso, a tecnologia utilizada nas lâmpadas incandescentes se tornou obsoleta. Tecnologias já consolidadas, como as lâmpadas fluorescentes compactas, podem fornecer quantidade maior de luz com um custo energético muito inferior à tecnologia incandescente, segundo os técnicos do governo.

Fonte: Blog NEI - jan 2011