terça-feira, 23 de novembro de 2010

Práticas sustentáveis reduzem custos nas organizações

Não é conversa fiada, nem propaganda gratuita. Diversas empresas brasileiras já começaram a colher os frutos do investimento em práticas sustentáveis, levando em conta não só os lucros, mas também os aspectos sociais e ambientais do País. 

Que tal reduzir em até 70% os custos com energia elétrica? O Salvador Shopping conseguiu esta meta, diminuindo os gastos, no período de 10h às 15h, ao adotar no projeto arquitetônico uma estrutura em vidro especial com 5,5 mil m², que permite a iluminação natural e ainda ajuda a reduzir o calor.
 
As inovações não param por aí: o aproveitamento da água das chuvas, o esgoto a vácuo e a pouca utilização de madeira na estrutura de construção rendeu o prêmio ouro do Conselho Internacional para Shoppings Centers da América Latina. “Hoje todo mundo pensa em sustentabilidade, o empresariado está preocupado com isso”, justifica Antonio Andrade Júnior, diretor da Andrade Mendonça, construtora responsável pela obra.
 
Exemplos de sucesso
 
A fábrica da Millenium na Bahia também acumula prêmios e benefícios. Única indústria do País a receber do Ministério de Minas e Energia o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia 2009, a empresa instalou um comitê interno de conservação de energias, substituiu equipamentos antigos por outros com melhor eficiência energética e, nos últimos dois anos, diminuiu a proporção de matérias-primas utilizadas. 

De acordo com o diretor industrial da empresa no Brasil, Ronaldo Alcântara, os investimentos de R$ 4 milhões permitiram uma economia anual de R$ 4,76 milhões às operações da fábrica, além da redução de 12,01% na emissão de dióxido de carbono na atmosfera. Os resultados são empolgantes. De 2001 a 2005 houve redução de 10,8% no consumo de energia e de 2005 até o momento, os valores foram reduzidos em outros 28,8%.
 
”O mais importante foi o treinamento das nossas equipes, que se concentram no desenvolvimento de soluções para esses resultados”, destaca o diretor da empresa.
 
Fonte: Notícias ABESCO

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cinco dicas para a iluminação adequada de sua casa

Hoje, pode-se observar o crescimento diário de notícias que tratam do aquecimento global e suas respectivas consequências. Quando o assunto é sustentabilidade, existe sempre uma chamada conscientizando o leitor, principalmente no que diz respeito aos recursos naturais.

Diante desta situação, a preocupação em utilizar a energia de maneira adequada, sobretudo na iluminação, vem crescendo diariamente. Mas há ainda, uma grande deficiência em utilizar os diferentes tipos de lâmpadas disponíveis no mercado, no ambiente correto.

Quando se trata de luz, não existe certo ou errado, mas sim o efeito mais adequado para cada situação. Sendo assim, sugere-se algumas aplicações que trazem melhores resultados no interior das residências.

Antes de tratar a respeito da iluminação dos ambientes, é importante explicar alguns conceitos luminotécnicos:

1- Temperatura de cor:
Essa grandeza expressa a aparência de cor de uma luz. Sua unidade de medida é o Kelvin (K) e quanto mais alta é a temperatura de cor, mais branca torna-se a luz emitida. A temperatura de cor de aproximadamente 3.000K corresponde a “luz quente” de aparência amarelada. Já uma temperatura próxima a 6.500K corresponde a “luz fria” de aparência branca azulada.

2- Índice de Reprodução de Cor (IRC):
É a medida de correspondência entre a cor real de um objeto e a sua aparência diante de uma determinada fonte de luz. Corresponde a um número abstrato, variando de 0 a 100, que indica como a iluminação artificial permite ao olho humano perceber as cores com maior ou menor fidelidade. Lâmpadas com IRC próximos de 100 reproduzem as cores com total fidelidade e precisão.

As lâmpadas mais indicadas
A iluminação é muito particular a cada usuário, mas há sempre o produto certo para cada detalhe a ser iluminado. Existe a possibilidade, por exemplo, de iluminar uma residência inteira somente com as lâmpadas fluorescentes Lumilux® T5 da Osram, diferenciando apenas a aparência de cor das lâmpadas. No entanto, é importante ressaltar que a aplicação correta do produto traz grandes benefícios ao usuário final.

As cinco dicas abaixo orientam sobre os principais pontos a serem observados em um projeto residencial:

Sala de estar:
Pelo fato de ser um dos ambientes mais frequentados em uma casa, a sala deve contar com iluminação agradável e flexível, capaz de ser alterada de acordo com cada situação. O primeiro passo é estabelecer a luminosidade geral para o ambiente. Neste caso, a sugestão é utilizar luz direta por meio de arandelas, lustres, pendentes, colunas ou abajures de cúpula translúcida, que iluminam de maneira agradável; ou indireta com o uso de sancas, evitando, assim, o ofuscamento.

O segundo passo é a criar uma iluminação de destaque para realçar itens importantes da decoração, como quadros ou objetos de cristal em estantes. Nesse caso, podem ser utilizadas luminárias embutidas orientáveis com lâmpadas halógenas Decostar® da Osram, de modo a proporcionar uma superfície iluminada, mas é importante evitar a instalação sobre sofás e assentos, para não causar desconforto por ofuscamento direto.

Sala de TV:
É importante cuidar para não haver ofuscamento direto ou indireto na tela. Para isso, é necessário utilizar iluminação linear de forma assimétrica, ou seja, centralizada no teto, além de um sistema que embute a luz no piso para iluminação de encaminhamento. Para esse ambiente não há necessidade de muita luz, apenas o necessário para a circulação.

Cozinha:
Utilizar ao máximo a luz difusa para evitar reflexo, principalmente no piso. No plano de trabalho, na bancada da cuba e nas áreas de apoio, a iluminação pode ser instalada na base dos armários, com lâmpadas halógenas Decostar® embutidas. Para a iluminação geral podem ser utilizadas lâmpadas Lumilux® T5 da Osram com temperatura de cor fria, aproximadamente 6.500K, pois estimulam a atenção para evitar os pequenos acidentes domésticos.

Banheiros:
É importante ter cuidado com a iluminação de espelhos. Por isso é fundamental o uso de luz difusa, posicionada nas laterais ou sobre eles. Lâmpadas que geram pontos focais direcionados não são recomendadas, pois ocasionam sombras, tipo lâmpadas de bulbo cristal. Lâmpadas fluorescentes tubulares com elevado índice de reprodução de cores podem ser utilizadas embutidas com difusores em acrílico ou vidro leitoso, emitindo uma luz uniforme e sem ofuscamento.

Dormitórios:
A iluminação deve ser geral, difusa, uniforme e com bom controle de ofuscamento. É interessante prever uma iluminação de cabeceira, com luminárias em cima do criado-mudo. Esta luz pode ser indireta por meio de uma sanca ou nichos iluminados também chamados de cortinas de luz. Para os dormitórios a temperatura de cor ideal é de até 3.000K, pois causam a sensação de relaxamento e conforto aos usuários. 

Além de todas as dicas, é importante que o consumidor atente-se a potência consumida de cada lâmpada e que, principalmente, sejam escolhidos produtos de procedência confiáveis. Afinal, um espaço mal iluminado pode causar desconforto e consequentemente maior cansaço visual ao longo do dia.

Fonte: Arq. Cláudia Capello Antonelli, gerente de produtos da Osram do Brasil

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Aumento no consumo de energia elétrica é recorde nos últimos 12 meses

O consumo de energia elétrica nos últimos 12 meses, encerrados em outubro, cresceu 5% na comparação com os 12 meses anteriores, segundo dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De acordo com o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o incremento de energia consumida nesses 12 meses foi recorde, de 17.861 GWh, para um consumo total de 372.960 GWh.

Levando-se em conta somente o mês de outubro, o crescimento do consumo foi de 6% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado entre janeiro e outubro, o crescimento de consumo de energia elétrica no país é de 5,2%.

Nos 12 meses encerrados em outubro, a indústria responde pela maior parte na energia consumida, com participação de 45,9%, enquanto as residências ficaram com fatia de 4,2% e o comércio, 15,6%. Outros tipos de consumidor ficaram com 14,3%.

Tolmasquim ressaltou que os dados levantados em outubro indicam uma mudança no patamar do crescimento de consumo, que estava, em outubro do ano passado, na casa de 3,4%, levando-se em conta sempre os 12 meses encerrados no mês em comparação com os 12 meses imediatamente anteriores.

Residências

O consumo médio residencial de eletricidade também apresenta crescimento. Depois de cair a um nível de 137 kWh por mês em 2002, devido ao racionamento de energia, atingiu em outubro deste ano 147 kWh por mês este ano.

Ainda assim, o consumo médio residencial de energia elétrica no Brasil continua quase 18% abaixo do observado em 1997, o mais elevado da série histórica do país, quando atingiu o equivalente a 179 kWh por mês. Tolmasquim, prevê que só em 2015 ou 2016 o consumo médio residencial voltará a atingir o pico de 1997.

Tolmasquim disse que o racionamento de energia em 2001 alterou "drasticamente" vários hábitos dos brasileiros, que reduziram o consumo. Ele concorda, também, que uma parcela na queda resultou do "fator preço", já que as tarifas de energia elétrica no Brasil registraram aumentos de quase 250% nos últimos dez anos.

Fonte: Wikinotícias

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Casas e prédios terão selo de eficiência de energia

Casas e edifícios residenciais deverão ter, até o final do ano, a etiqueta de Eficiência Energética conferida pelo Instituto Nacional de Meteorologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). O selo de economia de energia, semelhante ao que é ostentado pelos eletrodomésticos, terá cinco níveis de classificação - do A (mais eficiente) ao E (menos eficiente).

Segundo Gustavo Kuster, gerente da divisão de programas de avaliação da conformidade do Inmetro, os edifícios serão avaliados no projeto e também após a construção.

O selo será concedido com base na análise de itens como a estrutura física, os sistemas de iluminação e ar-condicionado e aproveitamento da luz do Sol e dos ventos, entre outros pontos. "Os critérios foram elaborados para atender à demanda da sociedade por uma construção com menor impacto ambiental", diz. Kuster explica que os parâmetros deverão atender não apenas os edifícios residenciais de alto padrão, mas também condomínios habitacionais, como os do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

Os critérios de eficiência energética estão disponíveis para consulta pública em inmetro.gov.br até o início de novembro. A publicação dos critérios está prevista para dezembro.
 
Fonte: ABESCO